HÁBITOS
As formigas surgiram há cerca de 100 milhões de anos, quando a América do Sul e a África ainda estavam unidas. Os fósseis mais antigos foram descobertos em depósitos sedimentares da Formação Santana, que fica na fronteira entre o Ceará e Pernambuco.
As formigas são insetos terrestres, encontradas desde o Equador até latitudes de 50 graus, e do nível do mar a altitudes de cerca de 3 mil metros. Elas vivem exclusivamente em colônias. A vida em sociedade possibilita o cuidado cooperativo à prole e a divisão de trabalho reprodutivo, com fêmeas férteis (rainhas) e estéreis (operárias).
O Brasil apresenta cerca de 2.000 espécies de formigas descritas, sendo que destas apenas 20 a 30 são consideradas pragas urbanas, devido ao fato de invadirem alimentos armazenados, plantas e outros materiais domésticos. A maioria das formigas alimenta-se de seiva de plantas, néctar de flores, substâncias açucaradas, líquidos adocicados que são excretadas por certos insetos, algumas são carnívoras e se alimentam de animais mortos ou vivos e outras de fungos cultivados a partir de folhas de vegetais.
Os ninhos das formigas, de uma maneira geral, consistem de um sistema de passagens ou cavidades que se comunicam umas com as outras e com o exterior. Algumas espécies constroem seus ninhos no solo e plantas, outras no interior de edificações (sob azulejos, batentes de portas, pisos, vãos e frestas, etc.), ou ainda ocupam cavidades na madeira ou troncos de árvores. As colônias variam em tamanho e podem ser formadas desde algumas dezenas até por muitos milhares de indivíduos.
As formigas surgiram há cerca de 100 milhões de anos, quando a América do Sul e a África ainda estavam unidas. Os fósseis mais antigos foram descobertos em depósitos sedimentares da Formação Santana, que fica na fronteira entre o Ceará e Pernambuco.
As formigas são insetos terrestres, encontradas desde o Equador até latitudes de 50 graus, e do nível do mar a altitudes de cerca de 3 mil metros. Elas vivem exclusivamente em colônias. A vida em sociedade possibilita o cuidado cooperativo à prole e a divisão de trabalho reprodutivo, com fêmeas férteis (rainhas) e estéreis (operárias).
O Brasil apresenta cerca de 2.000 espécies de formigas descritas, sendo que destas apenas 20 a 30 são consideradas pragas urbanas, devido ao fato de invadirem alimentos armazenados, plantas e outros materiais domésticos. A maioria das formigas alimenta-se de seiva de plantas, néctar de flores, substâncias açucaradas, líquidos adocicados que são excretadas por certos insetos, algumas são carnívoras e se alimentam de animais mortos ou vivos e outras de fungos cultivados a partir de folhas de vegetais.
Os ninhos das formigas, de uma maneira geral, consistem de um sistema de passagens ou cavidades que se comunicam umas com as outras e com o exterior. Algumas espécies constroem seus ninhos no solo e plantas, outras no interior de edificações (sob azulejos, batentes de portas, pisos, vãos e frestas, etc.), ou ainda ocupam cavidades na madeira ou troncos de árvores. As colônias variam em tamanho e podem ser formadas desde algumas dezenas até por muitos milhares de indivíduos.
Formigas Urbanas
Estas são chamadas de formigas andarilhas (tramp species), que vivem em íntima associação com o ser humano, causando sérios problemas em estabelecimentos comerciais e de pesquisa, residências, e principalmente em hospitais, onde funcionam como vetores mecânicos de microorganismos patogênicos. Estas formigas possuem características que facilitam a sua dispersão e infestação, sendo elas: poliginia, reprodução por fragmentação (a cópula acontece no interior do ninho, e a colônia se divide, no qual as operárias juntamente com as rainhas fundam novos ninhos), migração (a menor perturbação - calor, iluminação, movimento e uso de inseticidas - leva as operárias a recolher os ovos, imaturos e a rainha para outros locais), unicolonialidade (ausência de comportamento agressivo entre indivíduos de ninhos diferentes da mesma espécie), agressividade interespecífica (agressividade contra outras espécies de formigas), e tamanho reduzido.
CICLO DE VIDA
Cada colônia é constituída por três formas distintas: a rainha, o macho e a operária. As rainhas são maiores que os demais indivíduos da colônia e são aladas, e em algumas espécies, podem viver vários anos. Os machos também são alados e consideravelmente menores do que as rainhas. Tem vida curta e morrem após o acasalamento. As operárias são fêmeas estéreis, não possuem asas e constituem a grande maioria de indivíduos da colônia.
Machos e rainhas são produzidos na colônia em grande número, geralmente na primavera, quando saem dos ninhos e realizam o vôo nupcial. Logo após o acasalamento o macho morre e a rainha inicia uma nova colônia ou retorna a uma já estabelecida. Ela elimina suas asas após o vôo, encontra um local para construir o ninho e colocar os ovos. Esta primeira cria é alimentada pela rainha e é formada exclusivamente por operárias. Depois que as operárias surgem, passam a realizar todo o trabalho da colônia: construção e defesa do ninho, cuidado com a prole, coleta de alimentos, entre outros. A partir daí, a função da rainha passa a ser unicamente a postura de ovos.