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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Biologia dos Pombos

  HÁBITOS 

 O pombo comum, pertence a família Columbidae, cujo nome científico é Columba livia domestica, é uma ave exótica, que se originou da pomba das rochas, de origem européia, e foi introduzida no Brasil no século XVI e são encontradas no mundo todo, com exceção das regiões polares. São aves mansas, que se encontram em grande número nos centros urbanos, onde se adaptaram muito bem, devido a vários fatores, dentre eles a facilidade de encontrar alimento e abrigo. Sua imagem está associada ao símbolo da paz, religião, e amor, o que a torna distante de ser considerada uma praga. No entanto, quando em grande número num determinado local, essas aves podem causar danos à saúde e ao ambiente. 

 Alimentam-se preferencialmente de grãos e sementes, entretanto, por não serem exigentes, comem também restos de refeição, pão e até lixo. Além disso, a alimentação ativa (fornecida por pessoas) em locais como praça, parques, residências, etc., acarreta em um considerável aumento dessa população. Essas aves abrigam-se e constroem seus ninhos em locais altos como prédios, torres de igreja, forros de casas e beirais de janelas. Forma casais para a vida toda e possuem grande capacidade de vôo. 

 Os gaviões são os inimigos naturais; porém, como não estão em grande número nas cidades, o resultado dessa interação é insatisfatório como controle. 

 Problemas que os pombos podem ocasionar quando em grande número num local: 


 Entupimento de calhas e apodrecimento de forros de madeira; danos a monumentos históricos, antenas de TV e pintura de carros (devido à acidez de suas fezes); contaminação de grãos; e acidentes aéreos ou terrestres. 

  


CICLO DE VIDA 

 Nos centros urbanos podem viver aproximadamente de 3 à 5 anos, e em condições de vida silvestre 15 anos. A fêmea faz os ninhos com materiais que encontra na redondeza de seu abrigo, e no nosso clima e em boas condições de alimentação, colocam de 1-2 ovos por ninhada e podem ter 5-6 ninhadas ao ano. O tempo de incubação dos ovos é de 17a 19 dias.

 IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE 

 Algumas doenças como criptococose, histoplasmose e ornitose são transmitidas através da inalação de poeira contendo fezes secas de pombos contaminadas por fungos que transmitem essas doenças. Essas doenças comprometem o aparelho respiratório e podem também afetar o sistema nervoso central no caso da criptococose. 

 A salmonelose pode ser transmitida pela ingestão de alimentos contaminados por fezes de pombos contendo o agente infeccioso, Salmonela sp, que é uma bactéria, que compromete o aparelho digestivo. 

 Ácaros de pombos, proveniente de penas e ninhos, podem causar dermatites caso entre em contato com a pele do homem.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Como evitar as moscas e sua importância


 
IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE 

 As moscas domésticas são insetos que tem importância como vetores mecânicos, isto é, podem veicular os agentes infecciosos em suas patas após pousarem em superfícies contaminadas com estes germes e pousarem em alimentos, disseminando-os amplamente, e dessa forma transmitir várias doenças, tais como distúrbios gastrintestinais. 

 
 MEDIDAS PREVENTIVAS 

 Acondicionar corretamente o lixo em sacos plásticos, em latas limpas com tampas adequadas, e de preferência sobre estrados, para não ficar em contato direto com o solo. 

 Não jogar lixo a céu aberto ou em terreno baldios, para não atrair as moscas para o local e consequentemente para todas as casas vizinhas. 

 Só disponibilizar o lixo para a coleta uma hora antes do coletor passar. 

 Limpar,quinzenalmente,as caixas de gordura e de esgoto. Mante-las sempre bem fechada. 
Usar luvas e botas de borracha, na execução desta tarefa. 

 Se enterrado, o lixo deve receber uma cobertura de terra compacta de no mínimo 30 cm. 

 Acondicionar corretamente os alimentos (em potes ou lata bem fechadas). 

 Lavar frequentemente as áreas ou recipientes com qualquer tipo de resíduos orgânicos (fezes de animais, restos de alimentos entre outros), de forma a mantê-los sempre limpos. 

 Não manter criações rurais em áreas residenciais. Moscas e mosquitos são insetos voadores, portanto além de não ter uma residência fixa como baratas, formigas etc. O tratamento também é bem diferenciado. Vejamos, portanto, no que difere o sistema de controle desses insetos. Em primeiro lugar, não existe a garantia formal, o que existe é um sistema de tratamento com aplicações periódicas para o controle.



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Biologia das Moscas

  HÁBITOS

  As moscas pertencem à Ordem Diptera e possuem apenas um par de asas membranosas correspondente às asas anteriores, daí o nome da ordem (di = duas, ptera = asas). O par posterior transformou-se em duas estruturas, de tamanho reduzido, chamadas de halteres ou balancins, os quais dão equilíbrio ao inseto durante o vôo. Os dípteros pertencem a um dos quatro maiores grupos de organismos vivos existindo mais moscas do que vertebrados. Não ocorrem somente nas regiões ártica e antártica.

  Conhece-se aproximadamente 120.000 espécies de dípteros e estima-se que existam mais 1 milhão de espécies viventes. Estas espécies estão divididas em 188 famílias e aproximadamente 10.000 gêneros, sendo que por volta de 3.125 espécies são conhecidos apenas por registros fósseis. O mais antigo destes data de 225 milhões de anos atrás.

  Podemos reconhecer as moscas pela cabeça, nitidamente distinta e móvel, com dois grandes olhos facetados, isto é, como se fosse dividido em várias partes (facetas). Algumas moscas possuem o aparelho bucal com capacidade para absorver líquidos enquanto que em outras o aparelho bucal é do tipo picador.

  Moscas são muito comuns em áreas rurais e urbanas. No ambiente urbano algumas espécies adaptaram-se bem às condições criadas pelo homem, mantendo uma dependência chamada de sinantropia. Algumas espécies são altamente sinantrópicas, isto é, possuem grande adaptação ao ambiente urbanizado, enquanto outras são pouco sinantrópicas, ou seja, não apresentam tolerância ao processo de urbanização. Dentre as altamente sinantrópicas estão a mosca doméstica (Musca domestica), as moscas-dos-filtros (Telmatoscopus albipunctatus, Psychoda alternata, Psychoda cinerea, Psychoda satchelli), as mosquinhas (Drosophila spp.) e as moscas Chrysomya .

  As mosquinhas ou mosca da banana (Drosophila spp.), no ambiente urbano, são atraídas por frutas maduras ou lixo presentes no interior de residências, feiras e mercados. As moscas Chrysomya foram recentemente introduzidas no Brasil. São facilmente observadas em feiras livres sobre peixes, frangos, etc. Podem transmitir parasitas intestinais, poliomielite e doenças entéricas.

  A mosca lança uma substância sobre o alimento para poder ingeri-lo, pois não consegue ingerir nada sólido para dentro do organismo, somente matéria na forma líquida ou pastosa. É ativa durante o dia e repousa à noite. Preferencialmente pousam sob superfícies estreitas e longas (fios elétricos, galhos, rachaduras de paredes, etc.). Os locais por ela visitadas, apresentam manchas escuras, produzidas pelo depósito de suas fezes e manchas claras, provocadas pelo lançamento de saliva sobre o alimento, para depois serem ingeridos.

 

  CICLO DE VIDA

  O tempo de vida varia de acordo com a espécie, mas em geral vivem de 25 à 30 dias. A fêmea coloca seus ovos (cerca de 100 à 150) em carcaças de animais, fossas abertas, depósito de lixo, e outros locais ricos em substâncias orgânicas. Após aproximadamente 24 horas, ocorre o nascimento das larvas. Estas, geralmente ficam agrupadas, são cilíndricas, esbranquiçadas, movimentam-se muito, não gostam de luz e alimentam-se ativamente. Após um período de 5 à 8 dias, as larvas abandonam a matéria orgânica onde estavam instaladas. A camada externa de pele das larvas endurece formando o casulo, dentro da qual começa a haver transformação para mosca adulta, recebendo o nome de pupa. As pupas têm coloração marrom clara, não se movimentam, e, nem se alimentam e permanecem nesta fase por um período de 4 à 5 dias.

  Cabe ressaltar que, quanto maior a temperatura e a umidade, mais rapidamente ocorrerá o ciclo de vida.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Importância e controle das baratas


    
  IMPORTÂNCIA PARA SAÚDE 

 A Periplaneta americana, bem como a Blatella germanica, originária da Europa, disseminam diversas doenças e parasitoses em suas fezes, e as que são adquiridas quando percorrem esgotos e lixeiras ou outros lugares contaminados. Podendo transmitir doenças como: toxoplasmose, hanseníase, tifo, disenteria, pneumonia e meningite. 


  REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 

 As baratas são insetos hemimetábolos, ou seja, apresentam metamorfose gradual ou parcial (simples) em três estágios: ovo, ninfa e adulto. A fêmea produz uma cápsula protetora dos ovos (ooteca), em forma de bolsa fechada, a qual contém duas fileiras de ovos justapostas e separadas por uma membrana. O número de ovos depende da espécie, podendo variar de 4 a 50 ovos. A ooteca é colocada, pela maioria das espécies, em um lugar seguro, próximo a uma fonte de alimentos, cerca de dois dias após sua formação. Apenas a Barata alemã (B.germanica) carrega a ooteca até cerca de 24-48 horas antes da eclosão dos ovos. 





  É importante salientar que esse inseto tem uma resistência incrível, pois podem vive até quatro anos, podendo sobreviver uma semana sem água e um mês sem se alimentar. Também não se afogam com facilidade - seu fôlego dura 40 minutos. O cérebro da barata não fica só na cabeça, mas ao longo de seu corpo. Assim, se a barata tiver sua cabeça cortada, ela sobrevive por uma semana e, então, morre de sede. 

  Além disso, a barata está parada. Alguém se aproxima, por trás, para dar-lhe uma chinelada e ela sai correndo na direção oposta - dificilmente se acerta o alvo na primeira tentativa. Isso acontece porque esses insetos possuem pequenas cerdas sensoriais nas costas, que captam o menor sinal de deslocamento de ar. 

  O sistema nervoso da barata traduz os impulsos elétricos que lhe dão a informação precisa da direção do ar. Desse modo, o inseto sabe exatamente para onde escapar de sua ameaça. Outros apetrechos sensoriais da barata são suas antenas: elas captam moléculas de cheiro e também informam a direção do vento. 

  SINAIS INDICATIVOS DA PRESENÇA DE BARATAS 

 Percebe-se que um local está infestado de baratas através de sinais como fezes, ootecas vazias, esqueletos ou cascas de ninfas quando estas se transformam em adultos, e em altas infestações, observa-se baratas durante o dia e há odor característico e desagradável.



CONTROLE 

Verificar os locais onde há acúmulo de lixos recolhendo-os ou fechando-os hermeticamente, devendo manter a casa sempre limpa e o terreno em volta sempre capinado. 

Inspecionar periódica e cuidadosamente caixas de papelão, caixotes, atrás de armários, gavetas, e todo o tipo de material que adentre ao ambiente e possa estar servindo de transporte ou abrigo às baratas. 

  Limpar o local e todos os pertences nele inclusos, como fornos. Armários, despensas, eletrodomésticos, coifas, sob pias e onde possa acumular gordura e resto de alimentos. 

  Conservar os alimentos longe do alcance das baratas (impedir o acesso ao alimento) 

  Eliminar os esconderijos rebocando frestas e fendas. 

 Revisar as mercadorias que chegam e descartar todas as embalagens de papelão. 

  Eliminar / inspecionar os canais de entrada dos insetos de modo a impedir sua entrada, tais como: conduítes elétricos, canalizações de águas pluviais, vizinhança com áreas muito infestadas de caixas de papelão ou de madeira usadas para o transporte de alimentos. 

  Inspecionar vestiários, examinar as roupas e bugigangas que entram e saem dos armários (inclusive alimentos tais como bolachas, sanduíches, marmitas, etc.) 

  É importante salientar que o inseticida tem ação apenas sobre as baratas adultas, não tendo eficiência contra os ovos. O acúmulo de lixo e a sujeira significam uma infinidade de alimentos para as baratas. Por isso, uma das melhores maneiras de se evitar a convivência com esses insetos é a higiene. Esse cuidado e a desinsetização periódica são suficientes para o ambiente ficar livre de baratas, por algum tempo. 

 Portanto, para que haja o controle eficaz de baratas é necessário: a identificação da espécie, ter conhecimento sobre a biologia e o comportamento das mesmas, avaliar e conhecer as condições locais, programar metodologias seguras e efetivas para o controle e por ultimo avaliar a eficiência do controle. 



sexta-feira, 1 de junho de 2012

Biologia das Baratas




     As baratas são cosmopolitas, ou seja, podem ser encontradas em vários ambientes, pois são os insetos mais adaptáveis encontrados na terra, e estão entre os bichos que mais causam repulsa no ser humano. A maioria sente asco só de imaginar uma barata. Isso acontece porque as espécies que convivem com as pessoas nas cidades transitam pelos esgotos e são vetores de doenças. Além disso, produzem secreções odorosas de vários pontos de seu corpo, a fim de demarcarem o ambiente. Este cheiro pode alterar o sabor dos alimentos tocados por ela. Quando a infestação é alta, seu cheiro pode ficar impregnado no ambiente e as pessoas podem detectar sua presença pelo odor.
       Existem cerca de 5 mil espécies de baratas, das quais 1 mil são brasileiras. E as baratas urbanas correspondem apenas a 1% do total de espécies desses insetos - o restante são espécies silvestres.  E as espécies mais comuns na área urbana são: barata de esgoto (Periplaneta americana) e a francesinha ou alemãzinha (Blatella germânica).
     Vivem em ambiente normalmente associado à falta de higiene e infestam qualquer ambiente.  Sendo assim, consideradas bioindicadores de falha estrutural do local, falha na esterilização e limpeza e falha na armazenagem de alimentos.

       Sua atividade é noturna e peridomiciliares. A Periplaneta americana vive em esgoto, lixeira, ralos, boca de lobo, enfim, em locais mais úmidos com gordura e matéria orgânica, sendo excelentes voadoras. Já a Blatella germânica vive em ambiente domiciliar como armários, pias, fornos, fogões, ou seja, em locais mais secos e passam 75% do seu tempo abrigadas próximo aos alimentos.  E não são bons voadores, sendo o meio de disseminação mais comum, propiciado pelo próprio homem. Elas escondem-se em engradados, caixas e sacos, atingindo o mundo todo.

     As baratas urbanas vivem próximas dos seres humanos por três motivos: água, alimento e abrigo.

       BARATAS UM INSETO MUITO ANTIGO

     Os fósseis mais antigos de baratas estão datados em cerca de 320 milhões de anos, do período Carbonífero. Esses registros são impressões em rochas pré-históricas - o padrão das nervuras presentes nas asas é característico de cada espécie.
      Fósseis de baratas encontrados nas rochas calcárias da Formação de Santana, na região mineira de Santana de Cariri, datam de 112 milhões de anos, do período Cretáceo Inferior. Isso prova que esses insetos foram contemporâneos dos dinossauros.
      Portanto, as baratas são sobreviventes de todas as alterações climáticas e ambientais sofridas pela Terra em centenas de milhões de anos. Como uma fórmula "que deu certo", elas não mudaram muito de lá para cá. Apresentam apenas variação no número de nervuras em suas asas e de espinhos nas pernas. 


     HABITOS ALIMENTARES

      As baratas são onívoras, ou seja, comem de tudo que tenha algum valor nutritivo para elas, tendo uma grande importância sanitária para o homem, por se alimentarem de qualquer alimento e possuírem grande potencial para a reprodução e desenvolverem rapidamente linhagens resistentes aos inseticidas. São particularmente atraídas por alimentos doces, gordurosos e de origem animal. No entanto, esses insetos estão tão bem adaptados às cidades que podem se alimentar de queijos, cerveja, cremes, produtos de panificação, colas, papel, cabelos, células descamadas da pele, cadáveres, matérias vegetais. Elas têm o hábito de regurgitar um pouco do alimento parcialmente digerido e depositar fezes, frequentemente ao mesmo tempo em que se alimentam.