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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Controle de Roedores

A identificação da espécie de roedor é fundamental no sucesso das ações de controle.
O controle se baseia no manejo integrado - no conhecimento da biologia, dos hábitos comportamentais, das habilidades e das capacidades físicas do roedor, associado ao conhecimento do meio ambiente onde estão instalados.
As medidas preventivas englobam todos os mecanismos mecânicos de controle e medidas de higienização. Alimento e abrigo são os fatores essenciais para promover a infestação destas pragas numa determinada área, eliminando-se estes fatores pode-se evitar a presença indesejável destes roedores. A presença de ratos em nosso meio se deve muitas vezes as condições favoráveis fornecidas pelo próprio homem.
Métodos de Controle
A presença de roedores está associada à disponibilidade de alimento, água e abrigo. Acrescentando a estes fatores as características comportamentais e reprodutivas destes animais encontramos uma situação em que o controle somente alcançará o efeito desejado com a adoção de medidas integradas. O controle integrado de roedores envolve basicamente as seguintes etapas: inspeção, adoção de medidas sanitárias, manejo do ambiente, controle químico, controle mecânico e controle físico.
Desratização – Todas as medidas empregadas para a eliminação dos roedores.
Métodos mecânicos - ratoeiras e gaiolas.










 Métodos biológicos – gatos outros predadores e bactérias letais.









 Métodos químicos – uso de raticida.









 A desratização deve ser acompanhada de medidas de saneamento, a fim de evitar a disseminação da população de roedores.
 MÉTODOS MECÂNICOS
 Incruentos – capturam o animal vivo (gaiolas).
 Cruentos – Produzem a morte do animal durante a captura (“ratoeiras quebra-costas”) – são ótimos para camundongos, mas de baixa eficiência para ratazanas e ratos de telhado.
 Ultra-som também é considerado método mecânico.
 MÉTODOS BIOLÓGICOS
O uso de cães e gatos parece não representar perigo contra os roedores, pois convivem com os mesmos alimentando-se dos restos de comida.
 Na área rural, aves, carnívoros e ofídeos exercem atuação no controle de roedores.
 MÉTODOS QUÍMICOS
São compostos químicos especialmente desenvolvidos para causar a morte do animal.
Os raticidas podem ser classificados em agudos ou crônicos.
 A) RATICIDAS AGUDOS
 Causam a morte do roedor nas primeiras 24 horas após a ingestão.
Foram proibidos no Brasil, por serem inespecíficos, alguns deles não têm antídoto e podiam induzir a tolerância no caso de ingestão de subdoses.
 São raticidas agudos a estricnina, o arsênico, o 1080 (monofluoracetato de sódio), 1081 (fluoracetamida), sulkfato de tálio, piridinil uréia, sil vermelha, fosfeto de zinco, norbomida, castrix e antú.
B) RATICIDAS CRÔNICOS
 São os que provocam a morte do roedor alguns dias após a ingestão do mesmo.
São largamente utilizados no mundo devido à sua grande margem de segurança e existência de antídoto altamente confiável, a vitamina K1 injetável.
RATICIDAS ANTICOAGULANTES
 * Os derivados da indandiona – pindona, isovaleril indadiona, difacinona e clorofacinoma;
 *Os derivados da cumarina (hidroxicumarínicos) – são os mais utilizados no Brasil e no mundo.
*Os hidroxicumarínicos são divididos em dois sub-grupos segundo sua forma de ação e modo de apresentação.
A) QUANTO A FORMA DE AÇÃO
RATICIDAS DE DOSE MÚLTIPLA OU DE 1ª GERAÇÃO:
*Baixa toxicidade.
*Efeito cumulativo – precisam ser ingeridos mais de uma vez para que os sintomas apareçam.
*Por serem de baixa toxicidade, porém eficazes, são ideais para se manter nos postos permanentes de envenenamento durante todo o ano, para controlar ratos invasores em áreas indenes sob risco ou áreas já tratadas e controladas.
*O óbito desses roedores ocorre de 2 a 5 dias após a ingestão da dose letal, o que impede que os outros membros da colônia percebam o que os está eliminando.
*O cumafeno (warfarina) – é o mais empregado, é bem tolerado por aves e ovelhas, porém, exige cuidado com relação a cães e gatos, são altamente sensíveis .
*São comercializados também o cumatetralil e cumacloro.
RATICIDAS DE DOSE ÚNICA OU DE 2 ª GERAÇÃO
São aqueles que causam morte do roedor 3 a 10 dias após a ingestão de uma única dose.
Recomenda-se nova aplicação 8 dias após a primeira para atingir os roedores que por ventura não ingeriram o raticida da primeira vez .
Por serem mais concentrados devem ser utilizados com bastante cautela, critério e técnica para evitar acidentes.
B) QUANTO A FORMA DE APRESENTAÇÃO
ISCAS: constituída por uma mistura de dois cereais pelo menos (milho, arroz, cevada, centeio).
Estas iscas podem ser moídas na forma de um farináceo, peletizada formando pequenos grânulos, ou integrais contendo apenas grãos quebrados. Alguns fabricantes adicionam substâncias como óleo de côco e açúcar.
Podem ser dispostas de modo a serem facilmente encontradas pelos roedores.
PÓ DE CONTATO: Raticida formulado em pó finíssimo, para ser empregado nas trilhas, ninhos e tocas.
O pó adere aos pelos do roedor, que lambe o corpo ao proceder sua higiene ingerindo o raticida.
São mais eficazes e concentrados do que as iscas – cuidado para não contaminar alimentos e causar intoxicações acidentais em animais não alvo.
BLOCOS IMPERMEÁVEIS
 São constituídos por cereais granulados ou integrais envoltos por uma substância impermeabilizante, formando um bloco único, geralmente emprega-se parafina.
 São utilizados em galerias subterrâneas, esgoto, canos de águas fluviais, canais de irrigação, canalização de fiações elétricas, na orla marinha ou ribeirinha, nas áreas inundáveis, onde ocorra disponibilidade de alimentos.
 Geralmente possuem um orifício que permitem sua amarração.


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