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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Sustentabilidade

De acordo com o dicionário Michaelis, o termo “sustentabilidade” significa “Qualidade de sustentável”, ou seja, de se manter, durar, permanecer ou suportar uma ou mais condições impostas por algo ou alguém.
Ser sustentável é, portanto, a capacidade de estabelecer um sistema equilibrado que poderá suprir as demandas necessárias sem esgotar suas fontes, enquanto gera conseqüências que poderão ser absorvidas pelo mesmo sistema, transformando o ciclo em algo capaz de se manter por um longo período.
Dessa forma, o conceito de sustentabilidade pode ser empregado em inúmeros aspectos, como em uma organização social, passando por empresas e relações familiares, até chegar à esfera de manutenção da vida global.
Foi com essa preocupação de manter a vida na Terra que muito especialistas começaram a discutir a sustentabilidade focada no uso responsável dos recursos naturais para satisfazer as necessidades atuais sem comprometer as futuras gerações.
A primeira a empregar o termo foi a norueguesa Gro Brundtland, ex-primeira ministra de seu país, no relatório Our Common Future (Nosso Futuro Comum), também conhecido como Relatório Brundtland (1987), que relacionava meio ambiente com progresso.
O documento descrevia o desenvolvimento sustentável como a capacidade de “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas”.
Gro ainda frisou o fato de não se estar buscando interromper o crescimento econômico, e sim fazê-lo de forma que este possa prosseguir por um longo período, sem que se esgotem suas fontes naturais, humanas ou financeiras.
“O que se reconhece é que os problemas de pobreza e subdesenvolvimento só poderão ser resolvidos se tivermos uma nova era de crescimento sustentável, na qual os países do sul global desempenhem um papel significativo e sejam recompensados por isso com os benefícios equivalentes”, diz ainda no documento.

Sustentabilidade no dia a dia
Apesar de ter sido difundido rapidamente em todo o mundo, o termo “sustentabilidade” ainda não foi totalmente incorporado na rotina das sociedades. Uma pesquisa divulgada em 2010 pelo Instituto Akatu mostrou que 56% dos brasileiros nunca ouviram falar em “sustentabilidade” e apenas 16% entendem o sentido correto da palavra.
Mesmo os dados mais alarmantes sobre os assuntos como mudanças climáticas, perda da biodiversidade e escassez de recursos naturais ainda não foi capaz de acelerar a mudança de pensamentos e atitudes de governos, empresas e cidadãos.
Porém, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que, a população brasileira esta muito preocupada com as conseqüências da interferência humana no meio ambiente, pois 65% da população brasileira consideram o aquecimento global um problema muito grave. Em 2009, este índice era de 47%. Além disso, a maioria dos entrevistados acredita que esse é um assunto urgente e que deve ser enfrentado imediatamente. “Há uma maior sensibilidade por parte da população em relação ao tema. As pessoas estão sentindo a mudança do clima, percebem a variação na temperatura e a ocorrência de desastres naturais, como as enchentes”. Esse estudo também mostrou que, 22% dos entrevistados querem ações imediatas do governo e 79% associa o problema às ações realizadas pelo homem, enquanto 16% dizem que se deve a um processo natural da terra. De acordo com os entrevistados, 38% culpam a indústria como a principal responsável pelo aquecimento global contra 22% que optaram pelo cidadão e 18% pelos governos. Contudo, no Brasil, a principal fonte de emissão de gases do efeito estufa é o desmatamento e, apesar disso, apenas 3% responsabilizam as empresas agropecuárias – cuja atividade está associada a esse problema. O índice de preocupação com o meio ambiente cresceu de 80%, em 2010, para 94% no ano passado. Para 44% dos entrevistados, a preservação deve ter prioridade sobre o crescimento econômico, enquanto 40% dizem que é possível conciliar os dois. O desmatamento é o problema que mais preocupa, eleito por 53% dos entrevistados. Em seguida está a poluição das águas, citada por 44%, e as mudanças climáticas, com 30%. Contudo, mais de 40% dizem que as iniciativas em prol da preservação do meio ambiente se mantiveram inalteradas, seja por parte do governo, das empresas ou mesmo da população. Mas 68% acreditam que o governo da presidente Dilma Rousseff dá atenção ao tema ambiental. Do total, 71% afirmam evitar o desperdício de água e 58% procuram economizar energia. Embora a maioria (52%) diz estar disposta a pagar mais caro por produtos ambientalmente corretos, apenas 18% dão prioridade a produtos “verdes” ou embalagens recicláveis. Mais da metade da população (59%) separa algum tipo de lixo e 67% consideram a reciclagem muito importante para o meio ambiente. No entanto, 48% afirmam não ter acesso à coleta seletiva de lixo. Foi a primeira vez que a pesquisa analisou a opinião da população sobre coletiva seletiva.
Por outro lado, exemplos da nova mentalidade surgem a todo o momento (ainda que, de forma tímida) e provam que é possível gerar desenvolvimento econômico enquanto se promove melhorias sociais e a proteção do meio ambiente.
Seja no mundo dos negócios, na diplomacia entre países ou na rotina dentro de casa, diversas atitudes podem transformar a relação do homem com o mundo e reduzir seus impactos no planeta – sem abrir mão do desenvolvimento ou dos confortos da vida moderna.

Sustentabilidade, vamos fazer a nossa parte, para termos um mundo melhor!!!

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